O prefeito em exercício do Rio, Eduardo Cavaliere, participou nesta segunda-feira (20/01) de celebrações em homenagem a São Sebastião, padroeiro do Rio de Janeiro.
As comemorações começaram na Paróquia São Sebastião de Quintino, na Zona Norte, com a tradicional alvorada e uma missa conduzida pelos padres Fábio Escobar e Jorge Lutz.
— O meu primeiro dia oficial como prefeito do Rio em exercício é no dia do nosso Santo Padroeiro São Sebastião. Não dá para achar que essas coisas acontecem por acaso. Cuidar do Rio é uma honra. Seguimos firmes, com a força e a proteção de São Sebastião. Viva São Sebastião! — declarou Cavaliere, durante a cerimônia, em Quintino.
A programação continuou pela manhã com a participação de Cavaliere na missa de São Sebastião na Praça da Fé, em Bangu, e na cerimônia realizada na Rua do Papagaio, em Inhoaíba, na Zona Oeste.
À tarde, o prefeito em exercício participou da missa no Santuário Basílica de São Sebastião dos Frades Capuchinhos, na Tijuca.
— Que São Sebastião siga protegendo os cariocas, esse povo batalhador, guerreiro e que está sempre olhando para frente com esperança e força – enfatizou.
Depois, Cavaliere seguiu a tradicional procissão em homenagem ao santo, que começou no Santuário com destino à Catedral Metropolitana. O arcebispo do Rio, cardeal Dom Orani Tempesta, esteve presente no ato e reforçou seu pedido de esperança para todos os cariocas, inspirando-se no exemplo de São Sebastião.
— Estamos no ano do jubileu. Precisamos falar de esperança, e São Sebastião é um exemplo de esperança. De não desanimar, não desacreditar. Ele é um exemplo para os cariocas, para que tenham sempre esperança e continuem a acreditar em São Sebastião, em lutar pelo bem e pela paz – destacou Dom Orani.
Quem foi São Sebastião?
São Sebastião foi um soldado cristão, nascido em Milão, na Itália, por volta do século III, embora haja versões de que tenha nascido em Narbonne, na França.
Nas fileiras romanas, São Sebastião chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do Imperador Diocleciano. Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e ativo.
Denunciado por isso, foi condenado à morte. Amarrado a um tronco, foi atingido por flechas, mas se salvou.
Recuperado, demonstrou coragem e se apresentou novamente ao imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos e o acusando de inimigo do Estado. Perplexo com tamanha ousadia, Diocleciano ordenou que os guardas o açoitassem até a morte, em 20 de janeiro de 288.
